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Roraima, Mato Grosso e Tocantins respondem por 82% da área queimada no País no 1º semestre

Juntos, estados respondem por 1,5 dos 2,15 milhões de hectares queimados no país entre janeiro e junho, aponta levantamento do MapBiomas

Incêndio florestal no Parque Indígena do Xingu, no Mato Grosso, em agosto de 2016. Foto: Vinícius Mendonça/Ibama.



O Brasil teve 2,15 milhões de hectares queimados entre janeiro e junho deste ano. Dessa área, três estados da Amazônia Legal responderam por mais de 80%. A Amazônia lidera o ranking, respondendo por dois terços da área queimada, seguida pelo Cerrado. Os dados são de levantamento do MapBiomas.

Segundo a rede colaborativa, a área queimada neste primeiro semestre é 1% menor comparada ao mesmo período do ano passado. Roraima (1 milhão de hectares), Mato Grosso (258 mil hectares) e Tocantins (254 mil hectares) respondem por 82% da área total queimada no período: cerca de 1,5 milhão de hectares.


Destes, Roraima ainda se destaca, sendo o estado da Amazônia que concentra quase metade da área queimada no país nestes primeiros seis meses do ano.

A maior parte do que foi queimado ocorreu em áreas de vegetação nativa do país: 84%, aponta o MapBiomas. Dentre os tipos de uso agropecuário, as pastagens se destacaram, representando 8,5% da área queimada.


Índice nos biomas

A Amazônia teve 1,45 milhão de hectares queimados neste primeiro semestre, o que representa um aumento de 14% em relação ao mesmo período do ano passado. O índice equivale a 68% de toda a área queimada no país de janeiro a junho.

O Cerrado, por sua vez, teve 639 mil hectares queimados, o que simboliza um aumento de 2% em relação ao primeiro semestre de 2022. O bioma é o segundo que mais ardeu em chamas entre janeiro e junho deste ano, representando cerca de 30% de tudo que foi queimado no país nesse período.

Mata Atlântica e Pantanal, respectivamente, tiveram 10,2 mil hectares e 13 mil hectares queimados entre janeiro e junho — menores números nos últimos 5 anos, segundo o MapBiomas. Com 818 hectares queimados, a Caatinga seguiu a tendência de queda, com a área queimada inferior aos anos anteriores. No Pampa, foram queimados 7 mil hectares neste primeiro semestre.


Fone: O Eco

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